segunda-feira, 29 de abril de 2013

dia não sei quantos 298: pus-me, quase logo, a procurar outro método


Estava eu a pensar em terminar o meu ensaio sobre a ociosidade desbotada e sob o signo de uma sensibilidade próxima do paralelepípedo, quando remotos vislumbramentos do futuro se anunciaram com tal estoiro que até a vizinha da ladeira se atormentou no seu posto de vigia permanente, ao ponto de accionar o controlo manual de controlo (deixem ir, faz sentido) do que se passa na ladeira e arredores. Posto isto, o futuro é agora…já, antes que uma gangrena silenciosa se insinue nestas penumbras acicatadas por restos de sílica (deixem passar, por favor) que reencaminham os feixes de luz em direcções imprevisíveis como o caralho, basta pensar na praia, aquela quantidade toda de sílica e restos de conchas e minerais, merda, cocó dos bichos de aquém e de além mar, é igualzinho aqui, só que com mais sombras. Entretanto fui correr…yupii…não tarda vou ler umas merdas do Beckett e já volto. 

8 comentários:

  1. bom dia,
    mais um ganda posta:) põe uns óculos de sol e força:)

    boa semana
    jinhs

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. :)
      tenho ali uns raibantes que são um luxo:)
      pena que esteja a ficar para o nublado:)

      boa semana

      Eliminar
  2. há ir voltar :)))
    boas leituras :)

    ainda estou à espera de Beckett :)

    Obrigada pela música Pavlov ...

    ResponderEliminar